Sincomerciários de Cruzeiro participa da sétima marcha das centrais sindicais e movimentos sociais
Mais de 60 mil pessoas participaram da 7a marcha das Centrais Sindicais e Movimentos Sociais realizada em Brasília no dia 06 de Abril. A marcha deste ano teve como tema o Desenvolvimento, Cidadania e Valorização do Trabalho.
Uma cidade tomou as ruas da capital do Brasil e caminhou do estádio Mané Garrincha, passando pela esplanada dos ministérios até chegar ao congresso federal onde entoaram em coro, manifestações e palavras de ordem. A marcha foi pacífica e bastante organizada, contando com a participação de centenas de movimentos sociais e as principais centras sindicais organizadas do Brasil.
A Fecomerciários também se fez presente com o presidente Motta e os vários sindicatos afiliados que enviaram seus representantes. O sincomerciários de Cruzeiro não ficou de fora e marchou pelas ruas do planalto central reivindicando a reabertura do diálogo entre a presidenta Dilma Rousseff e os trabalhadores Brasileiros, que participaram ativamente de sua eleição e hoje se veem excluídos do governo Brasileiro.
Várias questões foram levadas a Brasília pelos líderes das centrais sindicais, além da sanção sem vetos da presidenta à regulamentação da profissão de comerciário. A lei, aprovada pelo senado federal ainda aguarda a posição de Dilma para entrar em vigor. As principais bandeiras apresentadas são o Fim do Fator Previdenciário, a destinação de 10% do Produto Interno Bruto para Educação, 10% da receita da união para a saúde e a redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais sem redução salarial.
O presidente do sincomerciários de Cruzeiro, Charles Fernandes ressalta a união da classe trabalhadora do Brasil nesta marcha histórica que demonstrou ao governo federal a força da categoria. “Estamos em um momento decisivo no Brasil onde precisamos que o governo ouça os trabalhadores para que possamos enfim ter um país melhor. A marcha de hoje representa um marco na história nacional e demonstra a força e união de todas as categorias trabalhistas em torno do Brasil. Não temos dúvida de que após esta marcha voltaremos a ser ouvidos pelo governo e acreditamos que nossas pautas voltarão a ser discutidas pela câmara e pelo senado”.
